Redação
Uma onça-parda resgatada em outubro após ser atropelada na MT-251, próximo a Campinápolis (MT), foi sacrificada pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Goiânia, ligado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). A decisão foi tomada após exames indicarem que o animal tinha lesões permanentes e vivia em intenso sofrimento.
Após o resgate feito pelo Corpo de Bombeiros, a onça foi encaminhada para Barra do Garças (MT), onde recebeu os primeiros socorros na clínica veterinária Animais & Cia. Posteriormente, foi transferida para o Cetas em Goiânia para receber cuidados especializados e iniciar o processo de reabilitação. A expectativa inicial era de que o animal pudesse retornar ao seu habitat natural em Mato Grosso.
De acordo com nota oficial do Ibama, exames realizados no Cetas-GO apontaram fraturas graves em diversas vértebras das regiões cervical e torácica. Os resultados foram avaliados por especialistas do próprio Cetas, da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Zoológico de Brasília (DF). As análises concluíram que as lesões causavam sofrimento intenso ao animal, sem possibilidade de recuperação ou sobrevivência.
Por conta disso, foi realizada a eutanásia, com o objetivo de aliviar o sofrimento da onça.
Em comunicado, o Ibama declarou:
"Confirmamos que o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Goiás recebeu uma onça-parda macho em 23 de outubro, a qual havia sido atropelada em Mato Grosso. Após exames de raios-X, foram detectadas fraturas em diversas vértebras nas regiões cervical e torácica, causando-lhe danos permanentes. Em virtude desses ferimentos, a onça-parda estava em sofrimento intenso e sem chances de sobrevivência. Por esse motivo, o animal passou por procedimento de eutanásia, infelizmente."
A decisão ressalta a dificuldade de reabilitação de animais silvestres com ferimentos graves, especialmente em casos de atropelamento, um dos maiores riscos enfrentados por espécies nativas.
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