Onça-parda atropelada na MT-251 é sacrificada devido a ferimentos irreversíveis

O animal havia sido atropelado próximo a Campinápolis no dia 22 de outubro, quando foi resgatado e trazido para uma clínica veterinária local.


Por Rota Araguaia em 28/11/2024 às 10:03 hs

Redação

 

Uma onça-parda resgatada em outubro após ser atropelada na MT-251, próximo a Campinápolis (MT), foi sacrificada pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Goiânia, ligado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). A decisão foi tomada após exames indicarem que o animal tinha lesões permanentes e vivia em intenso sofrimento.

Após o resgate feito pelo Corpo de Bombeiros, a onça foi encaminhada para Barra do Garças (MT), onde recebeu os primeiros socorros na clínica veterinária Animais & Cia. Posteriormente, foi transferida para o Cetas em Goiânia para receber cuidados especializados e iniciar o processo de reabilitação. A expectativa inicial era de que o animal pudesse retornar ao seu habitat natural em Mato Grosso.

Exames e decisão pela eutanásia

De acordo com nota oficial do Ibama, exames realizados no Cetas-GO apontaram fraturas graves em diversas vértebras das regiões cervical e torácica. Os resultados foram avaliados por especialistas do próprio Cetas, da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Zoológico de Brasília (DF). As análises concluíram que as lesões causavam sofrimento intenso ao animal, sem possibilidade de recuperação ou sobrevivência.

Por conta disso, foi realizada a eutanásia, com o objetivo de aliviar o sofrimento da onça.

Nota oficial

Em comunicado, o Ibama declarou:
"Confirmamos que o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Goiás recebeu uma onça-parda macho em 23 de outubro, a qual havia sido atropelada em Mato Grosso. Após exames de raios-X, foram detectadas fraturas em diversas vértebras nas regiões cervical e torácica, causando-lhe danos permanentes. Em virtude desses ferimentos, a onça-parda estava em sofrimento intenso e sem chances de sobrevivência. Por esse motivo, o animal passou por procedimento de eutanásia, infelizmente."

A decisão ressalta a dificuldade de reabilitação de animais silvestres com ferimentos graves, especialmente em casos de atropelamento, um dos maiores riscos enfrentados por espécies nativas.



Deixe seu Comentário


 topo

Seja visto por centenas de pessoas diariamente

Cadastre-se agora mesmo em nosso guia comercial, conheça agora mesmo nossos planos !