Redação
O cantor Zé Neto, da dupla sertaneja com Cristiano, abriu o coração em entrevista ao Fantástico neste domingo (1º), onde falou sobre sua luta contra a depressão e o vício em cigarro. O artista, que precisou se afastar dos palcos por 90 dias, compartilhou detalhes do impacto que a doença teve em sua vida pessoal e profissional.
"Comecei a tremer, o coração disparou, minha cara começou a formigar. [Pensei] 'tô morrendo'. Aquele círculo vicioso de depressão foi aumentando, e o que era uma gotinha virou uma tempestade", relatou o sertanejo, descrevendo os sintomas que marcaram o início de sua crise.
Segundo Zé Neto, a rotina intensa e repetitiva dos shows contribuiu para o agravamento de sua saúde mental. "Eu fiquei doente porque as coisas foram ficando robóticas. A gente chegava em camarim, hotel, hotel, avião. [...] Eu estava saturado, não estava mais entregando o que a dupla se propõe a entregar", explicou.
O cantor também admitiu que antes do diagnóstico tinha preconceitos em relação à saúde mental. "Eu sempre fui preconceituoso com isso", afirmou, destacando a importância de buscar ajuda e reconhecer a seriedade da doença.
Zé Neto também abordou o que considera seu maior arrependimento: o vício em cigarro. Ele acredita que o hábito agravou sua depressão e comprometeu sua capacidade de cantar. "O cigarro foi uma das piores coisas que aconteceram comigo. Ele atacou na coisa que mais amo fazer, porque eu não conseguia cantar, não conseguia respirar. Fiquei com medo de me apresentar", disse.
Atualmente, o sertanejo busca superar os desafios com o apoio da família, dos amigos e de cuidados médicos. Sua entrevista serve como um alerta sobre a importância da saúde mental e dos impactos de hábitos nocivos, especialmente para aqueles que enfrentam rotinas exaustivas no meio artístico.
Fonte: Portal IG
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